segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Platão tem razão!

Por esses dias a nova disciplina do curso de Filosofia, chamada Filosofia da Educação, convidou-me a ficar mais convicta sobre o que penso sobre a educação.
Assim como Platão, eu acredito que a educação é capaz de mudar, aperfeiçoar a sociedade.
Até aí tudo bem, mas aos poucos a leitura me mostrou uma forma audaciosa que o filósofo trabalhou este tema em sua cabeça grega.

Platão diz que a aprendizagem é uma investigação, e o paradoxo da investigação nos leva à
conclusão que toda aprendizagem consiste na rememoração, uma vez que Platão é idealista e acredita com veemência que se estamos nesta vida e carregamos conosco o aprendizado de vidas passadas, só precisamos rememorar e a solução está lá, pronta e guardada em nossa mente, prestes a ser ativada. Pois bem, se não posso aprender aquilo que nunca vi, pois nem sei do que se trata, serei eternamente leiga no determinado assunto.

Confesso que essa teoria me deixou mais calma, penso agora poder entender porque tanta gente com falta de inteligência e com cara de panaca existe por aí.

Lá vai eu e Platão pensando... Se o sujeito não tem nada em sua mente vã, estúpida e limitada, não posso cobrar que ele rememore algo, ele é demente por natureza, ele simplesmente não viveu outra vida, ele não é capaz de ser o escravo de Sócrates que por deduções conseguiu por si só resolver um problemas matemático, mesmo sem nunca ter ido a escola. Ele não sabe, não quer saber, não pode saber e eternamente viverá sem conhecer. É a velha história, não fale de mares a quem mares nunca viu.

O que mais sinto é ter que concordar com Platão e lamentar, pois de todas essas almas sem vidas passadas e sem registros de mínima inteligêngia possível que estão distribuídas entre mais de seis milhões de habitantes por toda a extensão do planeta Terra, a MAIORIA VEIO PARAR NO BRASIL!

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