terça-feira, 24 de agosto de 2010

Locke também tem razão!

O carioca Marcelo D2 já dizia: Na cabeça ativa e isso incomoda!

Bravo! Sem saber que filosofou, Marcelo D2 fez do pensamento Empirista de Locke, um bom hip-hop. E eu? Eu voltei aqui para que a postagem cujo título é: Platão tem razão, fosse com
o mesmo núcleo do assunto, a educação, mostrada de diferente forma.

Bom, diferente de Platão, o empirista Locke, pensa que as ideias inatas (as que nascemos com ela), não existem e é dentro de sua teoria que ele escreve um livro sobre a educação, descartando a rememoração platônica e afirmando que nada conhecemos até que as experiências vividas gere em nossa cabeça o entendimento sobre algo.
Mas é simples assim? Não! o ponto crucial é que nós humanos, passamos todos por várias experiências desde o primeiro dia de vida até agora e que se fosse pela experiência, todos seriam voltados ao entendimento e logo seriam educados, assim, todos seríamos cabeças pensantes.

Não, não é assim. Pois a nossa cabeça ao receber as experiências sensíveis precisa ser ATIVA.
ATIVA é aquilo que funciona, exercita-se, trabalha, executa. A educação tem o papel de preparar o aluno para usar corretamente o seu entendimento e sua tarefa é fazer do aluno um ativo habilitado para as várias ciências que cabeças ativas anteriores lançaram e para ele mesmo lançar suas ideias.

Pois bem, pontos sejam dados a Locke e sua cabeça ativa, só lamento saber que como um bom Macunaíma, o "brasileiro" dorme, anda a passos lentos, já parando e que é mais uma teoria que demonstra o caos da educação entre nós. A escola cria bons analfabetos funcionais. O trabalhador é usurpado e não tem tempo para respirar, para ativar, estudar. E por fim os jovens que ativam o "corpo" com trejeitos garranchos que assemelham-se a oragotangos com o "Rebolation" e desativam a mente parando nas vogais, o alfabeto completo é complicado demais para eles.

Merielle Brandão

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