quinta-feira, 19 de março de 2009

Entre escombros e pós-modernidades.
Entre chip's e informatização a sinfonia William Tell deixa-se samplear por um frenético vai e vem entre protagonistas e Alex (Malcom Mcdowell) em "Laranja Mecânica". Ao passo que cresce a cultura cyber, relações pessoais e chá das 5 são programas demodé. Nos escombros do mal feito a bomba de Hiroshima e suas sobras, a ciência e sua fragilidade diante do sujeito que desacredita no que vê juntos com o marxismo que não vingou, segundo Gellner, (filósofo e antropólogo social checo-judeu), deram um passo a frente do modernismo esquecendo sua onipotência de ser e modificaram a imagem, as artes, mostraram-se Pop, abriram a tropicália, escancaram a contracultura, desencadearam o que agora não acreditam ser, mas é latente vertente do nosso perído histórico: a pós-modernidade.
Os filhos dessas coisas ficam por aqui entre internet feita para guerra, mas que virou frenesi mundial interligando fronteiras; no caos da tecnociência que modifica tudo o que vê pela frente, nos pequenos grupos sociais caricatos, próprios do pós, entre outras várias tendências que podem ser enumeradas.
Bancando um movimento quase lúdico e irreverente nas artes, manifestações e simples técnica, ele é autenticamente, aberto, niilista, relativamente relativo. Se é bom? Não sei, mas que está em tudo e deixa nossos olhos inebriados e nossa cabeça virtual, ele deixa.
Nos escombros de uma modernidade de fim repentino, viva o pós-modernismo que professa o novo e o novo que professa tudo o que é pós-moderno.